Meu primeiro pensamento ao começar: A colonização da imaginário e a construção de imagens antirrevolucionárias para sustentação do capitalismo mas foi mudando com o tempo (quadro azuis) de acordo com o que eu pensava pras histórias e para ler também.
Resenha crítica - “Antropoceno, Capitaloceno, Plantationceno, Chthluceno: fazendo parentes” de Donna Haraway

...Emergiu a imagem de uma grande entidade interdimensional, ou de um monstro faminto, que devora tudo no espaço ao redor. Sua fome não é saciada e quando não existe mais nada, ele devora a si mesmo...
...O mundo capitalista explora e destrói outros mundos, não existe uma forma de coexistência, já que ele mesmo sobrevive apenas por meio do esgotamento de outros mundos e quando acabarem os refúgios desse mundo ele se auto-extermina também. Ele explora e destrói os ecossistemas, as relações entre as pessoas e as possibilidades de vida...

https://docs.google.com/document/d/19buDTanXq64jfoYOAvO---fASoDzXgaBl3XrlZvPFno/edit?usp=sharing
Discurso do Lich
Hora de Aventura - Episódio 02/ 6º Temporada
A transformação da imagem dos processos revolucionários
Tornar visível a distorção das imagens associada ao modo operandis do capitalismo
Queria escrever um pouco sobre algumas reflexões que venho fazendo, só que por meio de uma narrativa. Pensei em escrever um conto sobre a luta contra o que eu nomeei de devorador de mundos. Minha ideia inicial é contar essa história por meio desenhos - como em tapeçarias ou vitrais (coloquei aqui algumas ideias de exemplo, mas eu gostaria de eu mesma tentar desenhá-las, ou uma parte pequena delas, peguei a ideia da animação de tv "Star vs. as Forças do Mal"). As tapeçarias/vitrais serão disponibilizados no espaço virtual Gather como uma experiêencia de exploração (do mundo ou dos mundos), assim como sua parte escrita. Só pra deixar claro, já que ficou confuso, quero tentar escrever os contos e representá-los em desenhos (no formato tapeçaria ou vitral), ambos poderão ser visualizados por meio do universo que eu criei no gather, de forma interativa
Pretendo esquematizar minhas ideias através dessa plataforma e disponibilizá-las (enquanto uma experiência de exploração) no meu universo virtual da plataforma Gather.Town, pelas 4 partes. É possível transitar pelas histórias nessa ordem todavia, ao descobrir as passagenes secretas (espontaneamente ou pelos objetos escondidos) é possível transitar entre as partes sem uma ordem definida. Como são contos/tapeçarias separadas, a ordem altera a experiência, mas não impossibilita o entendimento da narrativa (prints serão disponibilizados assim que eu finalizar a conrução base dos ambientes do gather, acesse pelo quadro abaixo ou pelo link a versão beta: https://gather.town/app/Lb1slJZwWlaGgKQs/Jjkverso)
Me insperei na metodologia cartográfica, disponível no texto: https://periodicos.ufsm.br/revislav/article/view/15111
Parte 1 - O Espelho Solitário
Uma troca de segredos entre um espelho, uma garota e a imagem refletida no espelho. O espelho enquanto uma peça chave da tapeçaria/vitral. Capitalismo busca isolar e individualizar nossas relações.A imagem de si, a percepção e o reflexo.
Parte 2 - ??

Parte 3 - O devorador de mundos
Ninguém se lembra de quando ele primeiro chegou por aqui. O véu do nosso mundo foi cortado e ele se espalhou entre os nossos, devorando primeiro os nossos sonhos e depois o reflexo que tinham de si, até que nossa imagem não parecesse nada, além de um borrão.
Alguém o viu engolindo pedras, até que não sobrasse mais nenhuma. Outra pessoa o viu se empanturrando com nossa água, depois nossas palavras. Algumas pessoas não perceberam o que ele estava fazendo, e posso dizer mesmo que em algum momento tudo aquilo parecia normal, mas ele foi crescendo e ficando cada vez mais agressivo pois ele começava a devorar nossa família, nossos irmãos e irmãs. Sem água, ficamos sem o que beber, sem o que comer. Sem as pedras não haviam mais cavernas nas quais pudéssemos nos esconder.

Sua promessa era o fim, o fim do mundo que conhecíamos, e o fim da vida.
Parte 4 - O último refúgio

https://www3.unicentro.br/petfisica/2016/09/08/a-floresta-de-uma-arvore/

Lutávamos então pelo último refúgio.

(resumo pendente)
Tapeçarias do seriado de TV Star vs. as Forças do Mal (disponíveis no livro de feitiços, com informações sobre o reino de cada rainha de Mewni). A série é da Disney, e não teve muita visibilidade, mas é pura diversão.
Nota: tive dificuldades de encontrar/rastrear os artistas digitais responsáveis pela criação de cada imagem (que estou usando de referência no meu processo criativo). Em breve irei adicionar seus nomes.
NÃO É AUTORAL (são apenas referências que utilizei para pensar na estrutura do que eu gostaria de desenvolver)
Quando eu morava na casa velha em Sete Lagoas (que minha família acredita ser amaldiçoada) tinha um pequeno móvel com dois espelhos que se encontravam. Sempre que eu passava pela copa da casa, meu reflexo aparecia duplicado e distorcido nesse espelho. E tenho medo dele até hoje. Esses desenhos que fiz foi lembrando desse sentimento, e dos fantasmas que acreditávamos que viviam ali dentro. Quando mudamos de casa, o móvel dos espelhos veio junto, mas ele não tinha mais medo dele. Conversando com minha irmã descobri que ela também se assustava com algumas dessas distorções. Seu nome é espelho solitário, pois quando passávamos na sala tudo nele parecia chamar sua atenção para que você o encarasse, como se estivesse se sentindo solitário. O que não muda o medo que ainda temos da casa antiga (uma das mais antigas da cidade). Vou anexar fotos do lado, mas pensei em usar ele como peça central da tapeçaria que estou desenhando






NÃO É AUTORAL
Eu usei essa plataforma anteriormente para realizar uma dinâmica de grupo com meus colegas turma da licenciatura. Eu montei toda a estrutura do mundo virtual, com a criação de espaços de encontro virtual, e a ideia era mesmo promover um espaço (com paredes, chão, árvores, mesas) interativo que não existia com as plataformas zoom, google meet. Com o tempo eu e meu grupo fomos percebendo outras funcionalidades para esta plataforma e realizamos uma caça ao tesouro (como em um mundo aberto de um jogo).